«[…] é como se ele estivesse ao meu lado, apontando os homens sem camisa e as mulheres de biquíni que se espalhavam por todos os cômodos […].»
(Pontis 3, “Caligrafia do espanto”, de Rafael Bán Jacobsen).
«[…] es como si él estuviese a mi lado, señalando a los hombres sin camisa y a las mujeres en biquini que se esparcían por todas las habitaciones […].»
(Pontis 3, “Caligrafía del espanto, de Rafael Bán Jacobsen, traducido por Leticia Lorier y Manuela Pequera).
La palabra de esta semana es «biquíni», cuyo primer registro escrito data de 1947. En portugués, según el diccionario Houaiss de lengua portuguesa en su versión on-line, «biquíni» denomina un «maiô de duas peças de tamanho reduzido, que cobrem o busto e a parte inferior do tronco», o «calcinha feminina de dimensões reduzidas»; en Angola, Mozambique y Guinea-Bissau, una «cueca ou sunga masculina». El origen del vocablo es toponímico, referido a Bikini, «atol do Pacífico onde se deu, em julho de 1946, uma explosão atômica experimental; provavelmente porque uma mulher de biquíni provocava, na época, o efeito de uma “bomba atômica”». Además, en el campo de información etimológica, el mencionado diccionario explicita que, en Francia, es marca registrada.
Por su parte, el Diccionario de la Real Academia Española (DRAE), en su versión on-line, indica que el vocablo es originario de inglés, bikini, y éste de Bikini, «nombre de un atolón de las Islas Marshall» y destaca la influencia de ‘bi-‘ por alusión a las dos piezas, información que no consta en el diccionario Houaiss. A diferencia de lo registrado en portugués, la definición de la palabra en el DRAE solo contiene una acepción: «prenda femenina de baño compuesta de un sujetador y una braga».
“[…] é como se ele estivesse ao meu lado, apontando os homens sem camisa e as mulheres de biquíni que se espalhavam por todos os cômodos […].”
(Pontis 3, “Caligrafia do espanto”, de Rafael Bán Jacobsen).
“[…] es como si él estuviese a mi lado, señalando a los hombres sin camisa y a las mujeres en biquini que se esparcían por todas las habitaciones […].”
(Pontis 3, “Caligrafía del espanto, de Rafael Bán Jacobsen, traduzido por Leticia Lorier y Manuela Pequera).
A palavra desta semana é “biquíni”, cujo primeiro registro escrito data de 1947. Em português, conforme o dicionário Houaiss de língua portuguesa versão on-line, “biquíni” denomina um “maiô de duas peças de tamanho reduzido, que cobrem o busto e a parte inferior do tronco”, ou “calcinha feminina de dimensões reduzidas”; em Angola, Moçambique e Guiné-Bissau, uma “cueca ou sunga masculina”. A origem do vocábulo é toponímica, com referência a Bikini, “atol do Pacífico onde se deu, em julho de 1946, uma explosão atômica experimental; provavelmente porque uma mulher de biquíni provocava, na época, o efeito de uma ‘bomba atômica’”. Além disso, no campo de informações etimológicas, o mencionado dicionário explicita que, na França, é marca registrada.
Por sua vez, o Diccionario de la Real Academia Española (DRAE), versão on-line, indica que o vocábulo é oriundo do inglês, bikini, e este de Bikini, “nombre de un atolón de las Islas Marshall” e ressalta a ocorrência de influência de ‘bi-‘ por alusão às duas peças, informação essa que não consta no dicionário Houaiss. Diferentemente do registrado em português, a definição da palavra no DRAE só contém uma acepção: “prenda femenina de baño compuesta de un sujetador y una braga”.
Amanda Duarte Blanco